terça-feira, 5 de novembro de 2013

O Sorriso de Mona Lisa


Há tempos tinha vontade de assistir esse filme e ele deve ter ficado mais de ano no meu "quero ver" do filmow e agora me pergunto: por que demorei tanto pra dar uma chance para "O Sorriso de Mona Lisa"? Na verdade ando extremamente preguiçoso com tudo em relação a minha vida -percebe-se pelo fato de última postagem do blog ser em Julho. Inclusive comprei o box do Woody Allen (aquela lindão com vintes filmes do cara) há cerca de um mês e ainda não assisti nada dele. Shame on me! Mas eu e a Bethânia vamos voltar a postar com maior frequência, porque amamos a ideia do blog e gostamos muito de escrever sobre nossas impressões acerca de filmes, livros e música! Sem contar que o fato de termos um compromisso de escrever aqui nos incentiva a nunca ficarmos ociosos a essas coisitas. Enfim, mesmo a gente estando bastante ocupado, eu com a faculdade e ela com o trabalho, prometemos vez e sempre aparecer por aqui. 

Pois bem, voltando ao filme: é bonito por demais! Eu não consigo lidar com a beleza dessa mulher. A Julia Roberts, no caso. Ela é a protagonista e a história dela se cruza com quadro de suas alunas: Betty Warren (Kirsten Dunst), Giselle Levy (Maggie Gyllenhaal), Connie Baker (Ginnifer Goodwin) e Joan Brandwyn (Julia Stiles). Aliás, todas as mulheres desse filme são lindas de morrer. E considero esse um elenco de grande peso. Logo, todas as atuações são realmente muito boas. Então, assistam ao filme sem medo de se decepcionarem (pelo menos neste aspecto).

O filme se passa no ano de 1953, quando a professora Katherine Ann Watson (Julia Roberts) consegue uma vaga na tradicional e conceituada escola de seus sonhos, Wellesley, para lecionar aulas de História da Arte. No começo, ela se sente incomodada, pressionada e até intimida com o conservadorismo do colégio. Mas ela decide lutar contra essas "regras estritas" e no caminho inspira de forma inimaginável a vida de suas alunas. Ok, o enredo pode até parecer clichezão e as vezes o é, mas o filme não deixa de ter uma estória interessante.


Porque, vejam bem, o colégio é uma escola para meninas altamente conceituado. Todas as as aulas, praticamente sem exceção, são brilhantes, mas a única ambição que elas têm na vida é: serem donas de casas. Sim! É de certa forma revoltante isso, porque elas se dedicam arduamente aos estudos para no final serem apenas mãe e mulher. Não que isso seja ruim e não que isso também não possa ser o sonho de algumas pessoas, mas é que elas se submetem ao casamento numa idade extremamente jovem e deixam de aproveitar a vida e perdem oportunidades de se tornarem grandes líderes. E é justamente isso que incomoda a professora.

Bom, acho que já dei vários spoilers, mas vale muito a pena assistir esse filme. Sem contar que em vários momentos somos presenteados com lindas obras de artes que a professora mostra em suas aulas. Obviamente, Katherine sofrerá repreensão e dificuldades por tentar abrir os olhos das meninas -chegando até ao ponto de ser chamada de subversiva, mas mesmo assim ela não deixa de quebrar vários paradigmas acerca da ascensão das mulheres de seu tempo.

Nota: