
Em primeiro lugar, este filme é considerado comédia enquanto não tem nada, sério, nem um leve momento de quase risada durante o longa -pelo menos comigo foi assim. E outra: já comecei a assistir ao filme com um enorme pé atrás quando vi que o diretor, que também é roteirista aqui, é o mesmo de "Super Bad", aquele filme forçadíssimo de três jovens que acabaram de sair do colegial (ou estão quase saindo, não me lembro mais). Enfim, este já foi um motivo bastante grande para que eu já começasse a enxergar os elementos do filme com um visão, confesso, preconceituosa.
Beleza, não quero dar spoiler, mas o filme é basicamente assim: um menino bastante inteligente, ainda virgem, formou-se na faculdade e já tinha planos de viajar pela Europa, porém seus pais não podem mais arcar com as despesas de sua viagem. Então, nosso bom moço volta para sua cidade natal e terá de trabalhar com o intuito de juntar algum dinheiro. O menino aqui não tem experiência nenhum e o único lugar que consegue um emprego é no parque de diversões da cidade chamado Adventureland. Lá, neste parque, ele passa por algumas experiências tratadas no filme de forma bastante superficiais e acaba por ficar bem íntimo dessa garota um tanto única. Acho que todo filme pode ser resumido nestas últimas linhas que escrevi.
Agora, julgando todo caráter do filme, lembrando que não sou nenhum expert ou coisa assim e que aqui estão presentes minhas leigas impressões sobre o filme: O roteiro é bem raso, bem simples, sem muito aproveitamento e aprofundamento. O desenrolar da estória é linear e fácil de acompanhar, mas tem alguma coisa no filme (e que agora não sei pontuar, talvez seja alguma sensação minha, não sei) que deixa escancarado um gigante vazio durante todo processo de construção do roteiro.
A fotografia é bonita, normal também, sem muito destaque. A trilha é, no mínimo, estranha, porque tem um vibe meio indie que me deixou bastante confuso sendo que este filme era para ser supostamente de comédia. A trilha não é ruim, não mesmo, mas é bem peculiar. As atuações também são estranhas e os personagens mais estranhos ainda. Temos o Jesse Eisenber (aquele cara de "A Rede Social") como ator principal e toda estória girando em torno dele e a Kristen Stewart como mocinha. E também tem o Ryan Reynolds como o personagem mais aleatório de toda história do cinema (ok, isso é mentira. Ele tem certa importância aqui sim, que pra variar foi pessimamente tratada). Eles são os nomes importantes do filme, o resto é literalmente resto, os personagens secundários exercem quase que papel nenhum, eles não tem importância. Só aparecem para dar ou deixarem de dar sentindo na coisa toda. E olha, tenho muito receio em relação aos atuações do Jesse e da Kristen. Juro que em todos os filmes que já assisti dos dois, em todos eles me transitem a sensação de estarem sempre atuando uma mesma personagem. Dói de ver. Então, vocês podem imaginar como é todo o filme, só pegando um resenha qualquer e imaginado (isso se você já assistiu algum filme com eles, creio que sim) eles atuando como se fossem personagens do último filme que você assistiu deles. É muito ruim.
Por fim, temos alguns temas que deviam dar alguma direção e profundidade pro longa, mas o diretor (que também é roteirista) chega a ridicularizá-los. Não, me desculpem, essa não é a palavra certa, a palavra que estou procurando é... Banal! Isso, ele banaliza o que deveria ser sério. Pessoas, esse filme é bem fraco. Não chega a ser ruim, nem péssimo, mas não tem valor algum. Talvez vale a pena assistir pela experiência de assisti-lo ou pela curiosidade mesmo, mas minha opinião é que este é mais um filme que não fará diferença alguma na sua vida, nem mesmo para poder lhe entreter. Tem algumas pessoas que amam esse filme, se você é alguma delas e esta lendo este post, por favor me diga nos cometários o que lhe chamou tanta atenção neste filme, porque pra mim não funcionou nada que foi proposto pelo longa. Bom, essa foi minha opinião e nenhuma verdade absoluta. Fiquem à vontade para assistirem o filme e tirarem suas próprias conclusões.
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