quinta-feira, 9 de maio de 2013

127 Horas



Imaginem meu desespero assistindo esse filme. É muito tenso, muito dramático e muito agonizante. Se você tem estômago fraco, desiste, você não conseguirá assistir esse filme. Não que contenha muito sangue e coisas do gênero, mas é que o James Franco é tão incrivelmente incrível que ele conseguiu transportar toda dor e sofrimento de seu personagem para as mãos de quem assiste o filme. Eu, que nem consigo ficar parado numa mesma posição por muito tempo sem me sentir incomodado, sofri e me senti extremamente incomodado com essa obra cinematográfica. Lembro de ter lido em algum lugar, quando o filme foi lançado, que muitas pessoas chegaram até desmaiar nas sessões. Beleza, isso eu já acho um tanto quanto anormal. Não chega a tanto, mas é, você ficará bem apreensivo caso assista ao filme.


A estória é a seguinte: O aventureiro, imprudente e independente Aron Ralston, enquanto fazia alpinismo nas montanhas de Utah, Estados Unidos, se vê preso pelo braço em uma pedra numa fenda. O cara fica 127 horas preso nessa mesma posição, cerca de cinco dias, com comida e água escassas e vivendo momentos (que é inevitável não compartilharmos) de aflição, angústia, inquietude, nervosismo e alucinações.


Todos envolvidos nessa película são gênios. O filme é praticamente atuado por uma pessoa só, os diálogos são pouquíssimos, a fotografia é magnífica, porque retrata os famosos canyons do estado de Utah e a trilha sonora é maravilhosa. A direção é absolutamente espetacular também, mas é impraticável não louvarmos com mérito o James Franco. Ele pode não ser o melhor ator da atualidade (se é que existe um), mas ele com certeza está dentre os melhores. Eu ainda estou tentando digerir essa atuação. É fantástica. Li em alguns críticas que é sua melhor atuação e não foi atoa que ele chegou a concorrer ao Oscar de 2011 por melhor ator. Se ele tivesse ganho, teria ganho porque ele realmente fez um trabalho sensacional. Obra altamente recomendável.

Avaliação: