segunda-feira, 3 de junho de 2013

Drive


Há tempos eu estava com vontade de assistir esse filme e foi em um dia de tédio que baixei "Drive". Logo nos primeiros minutos de filme, uma amiga minha me ligou e perguntou o que eu estava fazendo. Respondi que estava começando a assistir ao filme que o Ryan Gosling atua como um motorista bad ass. Ela me retrucou com estas exatas palavras (e faço questão de transcreve-las aqui da forma que foram ditas para vocês terem noção do drama da situação): "Esse filme é horrível. É péssimo. Dói de tão ruim. O cara fica o filme inteiro com uma cara passada sem expressão do início ao fim e quando abre a boca para falar, fala pouco. Não gostei, achei muito sem sentindo." 

Bom, depois dessa, toda a minha idealização acerca do filme foi por água abaixo. Eu tinha grandes expectativas por esse filme, acho o Ryan um excelente ator e ainda tinha a Carey Mulligan no elenco, que é uma atriz irresistivelmente charmosa. Fui assistindo o longa com o coração na mão, com medo de um enorme decepção no final, mas, graças a Deus, essa decepção nunca veio e quando acabou o filme eu só pude dizer um coisa: Foda.

É muita violência! Se você está acostumado àqueles filmes sem noção onde carros voam e pessoas não morrem, sinto lhe decepcionar, aqui carros não voam e pessoas morrem. Eu me via verdadeiramente assustado em alguns cenas, porque não tenho o hábito de assistir filmes de ação. Na verdade, o filme não é só ação, ele transita entre mais outros dois gêneros: drama e thriller. Mas o negócio é o seguinte: esse filme é bom demais. Não me incomodou nem um segundo o fato do ator principal falar pouco, porque se analisarmos bem, esta é uma característica de sua personalidade.

Enfim, "Drive" é a história de um motorista dublê de Hollywood por dia (Ryan Gosling), um solitário por natureza, que faz bicos como um top-notch motorista de aluguel no submundo do crime. Ele encontra-se alvo de alguns dos homens mais perigosos de Los Angeles depois de concordar em ajudar o marido de sua vizinha, a linda Irene (Carey Mulligan). Quando o trabalho sai perigosamente errado, a única maneira que ele pode manter Irene e seu filho vivo é fazer o que ele faz melhor: Dirigir!


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